Histórias que não foram escritas

Orestes Nigro

"É Hora de agradecer"

 

Nesse tempo de festas, reencontros, reunião das famílias, solidariedade, de vivenciar o decantado “Espírito de Natal”, o que me vem à mente e ao coração é um insistente desejo de agradecer.

Agradecer a Deus por continuar me dando vida e vida de boa qualidade, com lucidez, disposição física, apego à vida e Sua bênção em todo meu despertar.

Agradecer à Mara, minha esposa, pelos cuidados que se tornam uma forma dadivosa de carinho, agradecer a meu filho Ricardo, que não passa um dia sem me ver e sem me dar um beijo, agradecer às minhas filhas, Letícia e Lília, que de longe me envolvem com seu afeto, às minhas netas Beatriz, Gabriela e Juliana, que me enchem de orgulho por sua conduta digna de aplausos, boas filhas, boas alunas, ótimo caráter.

Agradecer minha bisnetinha, a Laurinha, por enfeitar meus dias com sua graça e beleza. Agradecer a todos que envolvem minha família, por parentesco ou por amizade, fazendo-a uma família feliz. Agradecer a meus irmãos Romeu, Roberto e Maria Isabel e a todos os meus sobrinhos, pela maneira afetuosa com que me tratam.

Agradecer aos amigos, que esses são indispensáveis e são a prova de um sentimento solidário que não é ditado pelo sangue, pelo parentesco, pelas relações de trabalho e de profissão. Amigo é dádiva gratuita, é oferta que nos leva à gratidão.

Nesses dias que terão seu auge no renascimento de Jesus, quero exprimir minha mais profunda gratidão ao Sinibaldi Del Guércio Fº, o Sini, pela dedicação desinteressada na realização de meu livro, agradecer ao Valentim Baraldi pela mesma prova de amizade e apoio, ao meu sobrinho Vicente Nigro Vianna, que divulga meu trabalho, ao Luciano, da Spazio Pizzaria, que nos cedeu graciosamente seu espaço para o lançamento do primeiro volume de meu livro e o fez de maneira muito cortês e simpática.  

Sinto, também, enorme gratidão aos jovens itapolitanos, representados pela AIA, essa entidade que é guiada pela sabedoria e pelo apego à cultura, que é um dos mais fortes motivos de orgulho deste povo e que me cercou de carinho e apoio, na forma de gestos inesquecíveis.

Quero, também, agradecer a meus leitores, pela fidelidade, a compreensão, as homenagens que me prestam, a colaboração valiosa que muitos deles me oferecem.

Recebi muita ajuda, sendo destacáveis o Adilson Sensato, a Nilza Gentile Miguel, a Suely Batlouni, a Eire Rossi, a Meire Camurri, a Zezé Faria de Mello, o Emílio Abdulnour, a Mathilde Lutaif, o Walson Gardelin, a Maria Clara e o Sérgio Tarallo, a Maricilda Torres, a Morena Caninéo, o Toni Semeghini, o Angelo Brunelli Zagatti, o José Ulisses Sene e a Maria Cristina Sene, o Zezinho Trevisan, a Nely Compagno Cyrino, o Tirso Renesto, a Glaci Bellentani, o Chiquinho Santarelli, todos esses oferecendo detalhes importantes de suas famílias.

Sinto vontade de agradecer às leitoras que me telefonaram, passaram e-mails, enviaram cartas, a primeira sendo Maria Aparecida Sobrano, a doceira conhecida como Dª Yayá, que me telefonou para contar tudo sobre o personagem Leitão, que eu descrevera numa crônica então recente. A simpática e saudosa Dª Yayá se revelou uma senhora culta, de bom gosto e muito inteligente. Nunca a esquecerei, como ficará eternamente na minha lembrança a saudosa Dª Nair Bonan Martelli, que me escreveu uma carta explicando tudo sobre a família do Butina, querido tipo popular dos idos anos 40.

Agradeço a elas e à Zilah Bottini Mortati, filha do Hermes, que me escreveu de Londrina para dizer que é minha leitora assídua; de Itápolis recebi carta de muitas pessoas, destacando-se a de Yolanda e de Darcy Regiani, a quem agradeço, assim como agradeço à filha de Dª Inês Mursi e ao Márcio Brudenhausen pelas mensagens maravilhosas que me enviaram.

Como deixar de agradecer ao Lucas Gentil, por tantas gentilezas e colaborações. Lucas foi quem me levou a escrever e a publicar minhas crônicas sobre a velha Itápolis, Lucas prefaciou meu livro e vai prefaciar o segundo volume. Apesar de nos termos afastado, por razões que já esqueci, cabe-me agradecer à jornalista Izilda Reis por ter-me disponibilizado, durante dois anos e meio, espaço nobre em seu “Diário da Cidade”, como agradeço ao jornalista Walter Campos pelo espaço que me proporciona na “Folha de Itápolis”.

Homenageando toda essa gente, vou inserir, para finalizar essa crônica, um texto que recebi de um leitor, agradecendo pela crônica sobre a família Tarallo e ao mesmo tempo que agradeceu me alertou sobre uma omissão que cometi, deixei de incluir na crônica a Dª Maria Palma Tarallo Januzzi.

Omissão que se deve ao fato de eu nunca ter imaginado que a Dª Tita, esposa do Sr. Leonardo Jannuzzi, do nosso Colégio Valentim Gentil, era uma Tarallo. Naquele tempo a mulher se escondia atrás do nome do marido e a gente se surpreendia quando descobria seu parentesco. Eis então o texto que me socorre, escrito pelo EVALDO AUGUSTO KOCK JÚNIOR:

Dr. Evaldo Augusto Kock Jr. e sua esposa, Dra. Ana Cláudia Habice Kock, em um momento de lazer

Bom dia, Caro Orestes.

Posso dizer-te que me senti orgulhoso pela matéria sobre a família Tarallo, porém parece que houve um pequeno engano, a respeito de minha avó materna, Maria Palma Tarallo Jannuzzi, mãe de minha mãe Enid Apparecida Jannuzzi Kock.

Minha avó, Tita Tarallo, como era conhecida, foi casada com Leonardo Jannuzzi, o “seu” Leonardo, do Valentim Gentil, inspetor de alunos, filho de Thomás Jannuzzi, o Thomás Santeiro, cuja obra deve estar no Museu.

Tiveram os filhos Enid Apparecida Tarallo Jannuzzi, que se casou com Evaldo Augusto Kock e passou a chamar-se Enid Apparecida Jannuzzi Kock. Foi professora primária e aposentou-se como tal, lecionando no anexo do Valentim Gentil. Os outros filhos e meus tios são Thomás Jannuzzi, o Dadá, casado com Afra Pinotti, Ednir de Lourdes Tarallo Jannuzzi, casada com Tiãozinho Sapateiro, Edda Therezinha Tarallo Jannuzzi, solteira, professora e Aurely Tarallo Jannuzzi, casado com Lourdes Carelli.

Com exceção de meu tio Dadá, todos foram professores. Mas, meu caro, encerro agradecendo e esperando que o teu coração amável entenda a minha colocação. Muito obrigado por homenagear minha família.

Evaldo Augusto Kock Júnior.”

 

Feliz Natal a todos vocês, desejo de um itapolitano cheio de motivos para ser grato

O itapolitano cheio de motivos para ser grato, Orestes Sene Nigro