1913 - Prédio da Escola Normal, depois Prefeitura Municipal e hoje Centro Cultural - Rua Barão do Rio Branco, esquina com Av. Pres. Valentim Gentil

Sempre é bom lembrar que as cidades pequenas e médias são sempre as últimas a receberem os benefícios do progresso, nossa Itápolis não escapa sempre disto, pois sempre esteve classificada nesta categoria. Tudo para municípios deste porte é penoso para se alcançar e antigamente não era diferente, era até bem mais difícil do que hoje em dia.

1º de Maio de 1948 - Inauguração da Torre de Transmissão - Vila Santos - Largo São Bento(quadra abaixo da Capela Nossa Senhora Aparecida) 01- Jeferson de Castro Ferraz, 02- Dr. Mário Aguiar, 03- Mário Brunelli, 04-Armando Brunelli(Tito), 04A- Luiz Amoroso, 05- Antonio Del Guércio, 05A- Mercedes Semeghini, que casou-se com Waldemar Tombi, 06- Odilon Negrão, 07- Waldemar Tombi, 08- Prof. João Rômulo Pero, 09- Ludovico Del Guércio, 10- Evaldo Kock, 11- Valentim Gentil, 12- Carlito Tucci, 13- Arnaldo Maradei, 14- Orlando Ellero, 15-??, 16-??, 17-Fuad Mucari, 18- Leão de Sales Machado – escritor* - assessor político – Foi chefe da Casa Civil do Governador Lucas Nogueira Garcês, 19-??, 20-??, 21- Manoel Pereira Borges – comerciante e industrial, 22-??, 23-José Toledo de Mendonça, 24-Sr. Salim Ferreira – pai dos Médicos Dr. Walter e Emílio Salin Hadad, 25- Edson Tamerick – filho do Prof. William Tamerick, da cadeira de Inglês, 26-??, 27-Dr. Dante Compagno (é o que está, de óculos escuros),  28-Elpídio da Costa Sene, farmacêutico Garotos: (1)Osdemar Tombi, (2)Guilherme Cleber Marconi, 3-??, 4-??, (5) Antoninho Brunelli, 6-??

Apesar disto, nossa cidade conheceu muitos avanços que outras da região demoraram muito mais tempo para conseguirem. Já citei, nas minhas primeiras crônicas, a grande proeza do Deputado Valentim Gentil que nos trouxe o Ginásio Estadual de Itápolis e logo em seguida, a Escola Normal, que tiveram, no início, administração municipal. O início deste grande benefício sócio-educacional remonta a 1929, época em que 90% dos municípios vizinhos mal contavam com o ensino fundamental e olhem lá!  Outro destaque que a cidade conquistou foi a sua rede de água e esgoto, que se instalou no fim dos anos 30 e se tornou modelo para outras cidades. Engenheiros e autoridades de vários municípios vinham a Itápolis com o objetivo de conhecer o sistema de abastecimento de água encanada e o de coleta do esgoto, benefícios que em breve tempo passou a servir 100% das casas. A caixa d’água, com sua torre imponente e seu pátio ajardinado, cercado de elegantes balaústras, localizada lá no topo da Avenida Campos Salles,

tornou-se um dos pontos turísticos da cidade e a gente se orgulhava muito dela. Ali por perto tínhamos a bela arquitetura do Hospital de Misericórdia com seu jardim de inspiração imperial, um pouco mais abaixo o Campo do Oeste F.Clube, que ainda não se chamava estádio. Assim aquele trecho da cidade formava um tripé de atrações que o tornavam movimentado nos domingos e feriados. Outro hábito que se criou na cidade era visitar a Casa de Bombas que se instalou numa faixa de terreno logo abaixo do casarão do Dr. Paulo Brasil, atual moradia da família Mucari, ali na Rua Ricieri Antonio Vessoni que, insisto em lembrar, chamava-se Rua 13 de Maio. O administrador e vigia daquele posto de inspeção do serviço de água esgoto do município era o Sr. Luiz Únger, casado com Dona Argentina e pai do Bento e do Lalo. Acho que não havia sequer um só itapolitano, entre adultos e crianças, que não tivesse ido conhecer as bombas e os “ladrões” que jogavam o excesso de água no córrego que cortava aquela parte da cidade.

Outro motivo de orgulho dos habitantes de nossa Cidade das Pedras, porque era outro acontecimento pioneiro em toda a região, era a nossa Rádio Difusora, ZYQ-4, que causava inveja aos ibitinguenses, nossos rivais mais ferrenhos naqueles tempos, e admiração aos borboremenses, itajubienses e novorizontinos.