Cerco de Jericó

de 18 a 24 de maio de 2015

Intenções:

Pelas vocações, pela santificação do Clero, pelo Santo Padre o Papa, pela unidade do povo de Deus, pelas obras de Evangelização, pelos doentes, pelos drogados, pelos encarcerados, pela conversão dos pecadores, pela paz no mundo, por todas as intenções da Santa Igreja e por todas as nossas intenções particulares.


Origem e Fundamento

Realiza-se em Itápolis, na semana de 18 a 24 de maio de 2015, o "Cerco de Jericó".

O Cerco será no Salão Paroquial da Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, sendo que em todos os dias do Cerco serão celebradas missas na Igreja Matriz.

Serão seis dias e sete noites de intensa vigília de orações ininterruptas diante do Santíssimo Sacramento, exposto no Sacrário especialmente montado no Salão Paroquial, onde fiéis de todos os grupos, associações e pastorais, se revezarão numa verdadeira demonstração de fé e de vida em comunidade.

Ao contrário do que muita gente pensa, o "Cerco de Jericó" não se trata de uma celebração originada aqui em nossa cidade, mas sua origem vem da Polônia e é fundamentada no Livro de Josué, no Antigo Testamento.

O "Cerco de Jericó" consiste num incessante "assalto" de rosários, durante sete noites e seis dias rezados diante do Santíssimo Sacramento exposto.

Mas porque "Cerco de Jericó"?

O Cerco tem fundamento bíblico.

No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus Disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da terra prometida. Ora, a cidade de Jericó era uma fortaleza inexpugnável. Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas.

Josué e todo Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram (JOS 6,1-10).

Origem: A Polônia estava sob um governo socialista, portanto, governada pelos comunistas ateus.

O Santo Padre devia ir à Polônia a 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de Santo Estanislau, bispo de Cracóvia. Em fins de novembro de 1978, sete semanas depois do conclave que havia eleito João Paulo II, a Rainha vitoriosa do Santo Rosário, Maria Santíssima, deu uma ordem precisa a uma alma privilegiada da Polônia: "Para preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se organizar na primeira semana de maio de 1979, em Jasna Gora, um congresso de Rosário: sete dias e seis noites de rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto".

No dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1978), Anatol Kazczuk, daí em diante promotor desses Cercos, apresentou a ordem da Rainha do Céu a Monsenhor Krazewski, Bispo auxiliar da Comissão Mariana do Episcopado.

Ele respondeu: "É bom rezar diante do Santíssimo Sacramento exposto; é bom rezar o terço pelo Papa; é bom rezar em Jasna Gora. Podeis fazê-lo".

Anatol apresentou também a mensagem de Nossa Senhora a Monsenhor Stéfano Barata, Bispo de Czastochowa e presidente da Comissão Mariana do Episcopado. Eles alegrou-se com o projeto, mas aconselhou-os a não darem o nome de "congresso" para maior facilidade na sua organização.

Como esse "assalto" de rosários devia durar sete dias e, tal como em Jericó, tinha-se a certeza da vitória, deu-se-lhe o nome de Cerco de Jericó.

O padre diretor de Jasna Gora aprovou o projeto, mas queria que se realizasse em maio por causa dos preparativos para a visita do Santo padre. Dizia ele: "Seria melhor em abril".

"Mas a Raínha do Céu deu ordens para se organizarem esses rosários permanentes em maio", respondeu Anatol.

O padre aceitou, recomendado-lhe que fossem evitadas perturbações.

A Santíssima Virgem sabia bem que o Cerco de Jericó em maio não iria perturbar visita do Papa, porque ele não viria. E logo, a seguir, as autoridades recusaram o visto de entrada no país ao Santo Padre, como tinham feito a Paulo VI em 1966. Consternação geral em toda Polônia! O Papa não poderia visitar a sua Pátria.

Foi, então, com redobrado fervor que se organizou o "assalto" de rosários. E, no dia 7 de maio, ao mesmo tempo que terminava o Cerco, caíram "as muralhas de Jericó". Um comunicado oficial anunciava que o Santo padre visitaria a Polônia de 2 a 10 de junho.

Sabe-se que o povo polonês viveu esses nove dias com o Papa, o "seu" Santo Padre, numa alegria indescritível.

No dia 10 de junho, João Paulo II terminava sua peregrinação, consagrando, com todo o Episcopado polonês, a nação polaca ao Coração Doloroso e Imaculado de Maria, diante de um milhão e quinhentos mil fiéis reunidos em Blonic Krasko-skic. Foi a apoteose.

Depois dessa estrondosa vitória, a Santíssima Virgem ordenou que se organizasse Cercos de Jericó todas as vezes que o Papa João Paulo II saísse em viagem apostólica.

"O rosário tem um poder de exorcismo", dizem os nossos amigos da Polônia, ele "torna o demônio impotente".

Por ocasião do atentado contra o Papa em 13 de maio de 1981, os poloneses lançaram de novo um formidável "assalto" de rosários e obtiveram o seu inesperado restabelecimento. Mais uma vez, as muralhas do ódio de satanás se abatiam diante do poder da Ave-Maria.

Em várias partes do mundo estão sendo realizados agora Cercos de Jericó.

A 2 de fevereiro de 1986, aquela mesma alma privilegiada recebia outra mensagem da Rainha Vitoriosa do Santíssimo Rosário: "Ide ao Canadá, aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Alemanha para salvar o que ainda não pode ser salvo.".

 Venha participar conosco. Há muitas barreiras em nosso mundo que precisam ser derrubadas. Faça a sua parte. Contribua para a santificação da humanidade e a Paz do mundo.